Bailarina – Do Universo de John Wick abraça o caos, a ação e o absurdo cativante da franquia!
John Wick com certeza é uma das franquias de ação mais celebradas dos últimos anos. A forma como trabalha sua história, elementos e entregando sequências que deixam o público sem reação, a saga com Keanu Reeves já lançou quatro produções no cinema, e com tanto sucesso estava na hora de expandir esse universo.
Deste modo, ‘Bailarina – Do Universo de John Wick’ mergulha nos conceitos da Ruska Roma, ao mesmo tempo que nos apresenta uma narrativa de vingança já conhecida de outras produções. E apesar das conveniências, este é um filme sabe muito bem como abraçar o caos, a ação e o absurdo que a franquia entrega. Tudo isso de forma competente, fazendo com que Ana de Armas honre o legado que está a sua volta!
Fale Mais Sobre Isso
Eve Macarro era uma criança quando viu seu pai morrer na sua frente, tentando salvá-la de sequestradores. Com isso, sua vida muda quando Winston, o diretor do Continental, a leva até a Ruska Roma, e lá conhecendo a Diretora, Eve passa a ser treinada para se tornar uma assassina. Mas sua primeira missão toma novos rumos, quando os homens que mataram seu pai surgem a levando finalmente obter sua vingança.
Ação sem baixar o nível
Len Wiseman comanda a produção e este é um diretor experiente com o cinema de ação, pois já passou por franquias como Anjos da Noite e Duro de Matar!
E aqui ele aproveita os elementos da franquia para dar um tom de acordo com a sua protagonista, sem baixar o nível da pancadaria e dos momentos absurdos que só a saga consegue proporcionar.
Isso nos leva por um ótimo de embate em uma festa, diversas lutas bem coreografadas utilizando armas brancas e toda uma sequência em que Eve enfrenta uma lança-chamas que é visualmente empolgante. A direção sabe como transitar sua câmera nessas horas, nos colocando muito próximos a ação e abraçando também a visceralidade, com direito a diversos membros quebrados, arrancados e muito sangue.
E como essa atmosfera já conhecida de John Wick nos cativa, a trama em torno vai costurando novos elementos, apresentando outras Tribos de assassinos e chegando as consequências esperávamos, já que sempre há um contrato novo a ser iniciado.
Assim, Ana de Armas sustenta o legado de Keanu Reeves de forma competente e sem deixar que o ritmo caia. Sua Eve demonstra força e vulnerabilidade, incorporando a aura de assassina sem defeitos. E lógico, há espaço para nosso John Wick aparecer fazendo o que sabe de melhor.
Logo, Bailarina não apenas expande a franquia, mas nos deixa querendo ver mais desse universo tão vasto, e cheio de figuras tão mortais quanto John Wick!

Kikimora
Se John Wick é Baba Yaga, Eve é Kikimora, um espírito da mitologia eslava que pode ser benevolente ou malévola, dependendo do ambiente em que habita. E isso diz muito sobre a personagem.
Quando vemos Eve no palco como bailarina, vemos sua dedicação que beira o excesso e a preocupação com as demais companheiras. Contudo, quando assume a alcunha de assassina, se torna imparável, ainda que seu adversário seja muito maior e mais forte.
Apesar disso, a narrativa não toma as devidas construções em como é de fato a Ruska Roma e seus negócios, e de que jeito funciona na Tribo que Eve enfrenta. Sem contar certas facilidades que o roteiro se encarrega de colocar, ou personagens que não movimentam tanto a trama assim.
Porém, o que nos importa de verdade são os combates, os conflitos e estética um tanto retrô e moderna que a franquia consegue assumir. Nisso, ‘Bailarina’ utiliza esses elementos a seu favor não deixando que o nível caia em momento algum.

E Vale o Ingresso?
‘Bailarina – Do Universo de John Wick’ mergulha nos conceitos da Ruska Roma, ao mesmo tempo que nos apresenta uma narrativa de vingança já conhecida de outras produções.
E apesar das conveniências, este é um filme sabe muito bem como abraçar o caos, a ação e o absurdo que a franquia entrega. Tudo isso de forma competente, fazendo com que Ana de Armas honre o legado que está a sua volta!
‘Bailarina – Do Universo de John Wick’ está em cartaz no Cine A
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Bailarina não apenas expande a franquia, mas nos deixa querendo ver mais desse universo tão vasto, e cheio de figuras tão mortais quanto John Wick.