Meu Casulo de Drywall não sustenta suas ambições
O filme acompanha Virgínia, uma garota que, prestes a completar 17 anos, quer comemorar com uma festa em sua cobertura, em um condomínio de classe alta, sem a supervisão de sua mãe controladora. No entanto, é óbvio que, ao final de uma festa cheia de adolescentes ricos e sem nenhum senso de realidade, típico da idade, o resultado será uma tragédia.
Confuso, previsível, mas há algo de bom!
Quando alguém morre, a história começa a perder o rumo.
O filme tenta seguir a velha fórmula do “quem matou?”, com saltos entre passado e presente, mas nada parece se encaixar como deveria. O roteiro se enrola nas próprias ideias, e o suspense, que deveria ser o ponto forte, acaba soando fora de lugar e sem muito sentido.
Mas nem tudo é ruim. O filme é bastante competente em mostrar como os pais, nessa realidade cheia de privilégios, estão mais preocupados com a aparência perante a sociedade do que com a conexão emocional com seus filhos. Isso resulta, obviamente, em adolescentes totalmente fúteis e deslocados da realidade, que não apresentam motivos suficientes nem para gostarem uns dos outros, nem para nos fazerem conectar com eles antes que o filme acabe.
E Vale a Pena Assistir?
No final das contas, Meu Casulo de Drywall não deixa uma impressão duradoura e não oferece muito que justifique a experiência. As atuações são boas, e a fotografia é interessante, mas a narrativa e a montagem não conseguem sustentar suas ambições nem tornar os personagens interessantes o suficiente.
Meu Casulo de Drywall não deixa uma impressão duradoura e não oferece muito que justifique a experiência. As atuações são boas, e a fotografia é interessante, mas a narrativa e a montagem não conseguem sustentar suas ambições nem tornar os personagens interessantes o suficiente.