Citadel: Diana mostra que um clichê bem trabalhado pode dar certo
O mundo da espionagem está saturado de filmes e seriados, desde aos mais antigos que imortalizaram o personagem James Bond, até à franquia Missão Impossível na qual Tom Cruise interpreta tão bem.
Mas em 2023 a Prime Video fez uma aposta na sua série ‘Citadel’ investindo 300 milhões de dólares (!!!) e deu certo (ao meu ver, podia ser ainda melhor). Agora em 2024 ela expande este mundo trazendo “Citadel: Diana”. E será que funcionou?
Pode passar os anos mas o mundo continua podre
Itália e o ano é 2030, 8 anos depois da agência secreta Citadel ser atacada e aparentemente destruída pela Manticore.
Diana (Matilda de Angelis) é uma agente que descobre que as gerências das Manticores da França e Alemanha estavam se reunindo sem avisar a unidade da Itália e ambas tinham “peças” para criar uma arma na qual juntas poderiam controlar as pessoas e assim a agência teria vantagens a seu favor.
Loucura né? Uma das coisas que mais gostei dessa temporada foi o uso de tecnologia em armas, estruturas, prédios. Realmente está com um aspecto bem futurista digamos assim ( E olha que 2030 é logo ali).
Mas o seriado mostra esse lado de disputa de poder fascinante que vem desde os primórdios humanos. Um dia de caça e outro de caçador, literalmente! Ou seja, não importa a década, o nível tecnológico, o lugar, sempre haverá ambição e disputa de poder mostrando o pior lado humano.
O spin-off é melhor que o “original”?
Uma coisa que pecou em “Citadel” foi o ritmo. As cenas de ação eram boas, mas os diálogos bem pobres e o roteiro pareciam levar a lugar nenhum ou tinha uma preguiça enorme de dar um norte; Já em “Citadel: Diana” o ritmo é muito mais intenso, os diálogos são melhores e a história te prende de tal forma que você fica triste quando acaba (E é bem curtinho).
Aqui há muitas cenas de ação desde tiroteios, passando por lutas corporais bem sincronizadas e perseguições com veículos muito boas também!
Já a protagonista é uma pessoa que com o passar do tempo você vai se simpatizando ainda mais principalmente quando descobre seu passado e seus reais motivos. Matilda de Angelis foi um acerto pois suas feições, suas atitudes encaixam perfeitamente na personagem
Ela inclusive tem um aliado nada comum que é o Ettore Zani (Lorenzo Cervasio), digamos um herdeiro da Manticore Itália na qual compartilham o desejo de mudar a agência de dentro para fora. Rola um romance, rola discussões em família e mas nada que não fuja tanto do quesito seriado de espionagem.
E vale a pena assistir?
Podemos dizer que Citadel: Diana é melhor que a série principal? Em termos gerais sim, souberam ajustar os pontos errados da obra original e potencializaram aqui o que havia de melhor na história.
Resumindo, Citadel: Diana é uma série para quem gosta de ação, investigação, um ambiente um pouco mais futurista, mas que não abre mão de uma história com início, meio e fim.
Ou seja, Citadel: Diana mostra que um clichê bem trabalhado pode dar certo!
Lembrando que em breve sai o spin-off Citadel: Honey Bunny ambientado na Índia.
Citadel: Diana está disponível na Prime Video.
- Veja também: Aqui Quem Fala É Zodíaco da Netflix!
Citadel: Diana é melhor que a série principal? Em termos gerais sim, souberam ajustar os pontos errados da obra original e potencializaram aqui o que havia de melhor na história!