Nas Terras Perdidas quer o local de pior adaptação de um texto George R. R. Martin que pertence ao final Game of Thrones
Um dos pontos interessantes da experiência de assistir o filme da vez é pensar que sua estética, a narrativa e seus personagens parecem ter vindo do cinema do início dos anos 2000. Logo, em um tempo em que existe um exagero por nostalgia que não existe, talvez para alguns tudo aqui funcione de um jeito divertido, porém, aos mais atentos, só sobra um senso enorme de vergonha alheia misturado com uma indiferença ao final da sessão!
Deste modo, ‘Nas Terras Perdidas’ se esforça para tomar o posto de pior adaptação de um texto George R. R. Martin que pertence ao final Game of Thrones. Assim, mesmo que Milla Jovovich se dedique e Dave Bautista queira se provar um ator com mais de uma expressão, nada aqui é relevante, cativante ou realmente consegue capturar a sua atenção. Pois a conclusão que se chega é que esta é uma parte da saga Anjos da Noite, misturado com Capitão Sky e o Mundo de Amanhã e com um toque de Mad Max de baixo orçamento, que alguém achou interessante levar até o cinema. E o nome a gente conhece e ama colocar sua esposa como protagonista!
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Um dia, uma rainha contrata os serviços da bruxa Gray Alys, em busca de um poder que a faça se transformar em uma fera. Com isso, a feiticeira se alia a Boyce, um caçador que a levará pelas Terras Perdidas, em busca desse poder, porém eles serão alvo de fanáticos religiosos, e criaturas das trevas, que tentarão impedir que Gray conclua sua missão.
Paul W.S. Anderson de volta aos anos 2000
Paul W.S. Anderson é quem comanda a adaptação de um dos contos de George R. R. Martin e aqui parece mergulhar na estética do início dos anos 2000, mas de uma forma bizarra e exagerada.
De maneira quase episódica o diretor escolhe mostrar sua história ao longo de seis dias do início da missão da Bruxa protagonista, contudo, vários desses momentos em nada acrescentam para a narrativa, que muitas vezes procura se sustentar em um humor inexistente, e no exagero de efeitos digitais mal empregados, com uma fotografia que se torna cansativa, e sem qualquer traço de personalidade.
Com isso, Paul W.S. Anderson busca preencher momentos com sequências de ação mal coreografadas e uma dupla de protagonistas com o carisma limitado! Não há química em tela entre eles, e tão pouco vamos nos importar com os demais personagens. Principalmente o vilão que se não existisse, poderia nos poupar de uma das piores atuações de 2025 em disparado.
Logo, o que encontramos aqui é uma espécie de gameficação narrativa que não funciona, pois não basta ter conceitos interessantes, é necessário entender como empregar cada um deles de um jeito atrativo para quem assiste.
Desta forma, Milla Jovovich procura segurar e dar um toque de carisma ao que ocorre, mas totalmente sem sucesso. Já Dave Bautista busca entregar toda sua experiência de atuação, em momentos que vão da canastrice à vergonha alheia!
Ou seja, ‘Nas Terras Perdidas’ se esforça para tomar o posto de pior adaptação de um texto George R. R. Martin que pertence ao final Game of Thrones.

Uma bruxa e um caçador entram em um bar
A frase acima poderia ser o início de uma piada ruim, mas é só uma das cenas insípidas que Nas Terras Perdidas nos entrega.
Mesmo com a missão da busca por um poder capaz de causar uma destruição eminente e uma revolução de um povo escravizado a através da figura de uma Bruxa sobrevivente, nenhum desses elementos empolga de maneira genuína! Justamente por se tratar de uma mescla de ideias que não são elaboradas de um jeito coerente!
De igual modo, Gray Alys não possui camadas interessantes e Boyce é tão raso quanto o rio que eles precisam alcançar na história, principalmente pelo fato dos diálogos parecerem ter sido escritos pelo chat GPT, e as demais figuras que encontram, se resumam a um visual peculiar, porém batido de outras obras que já trabalharam cenários pós-apocalípticos.
E já que todas essas ideias juntas não conseguem movimentar a história de forma cativante, recebemos mais cenas de ação em câmera lenta que duram menos de dois minutos, piadas que não se encaixam nas cenas e mais atuações que beiram a escola Jade Picon na novela das nove!
Assim entendemos que Paul W.S. Anderson continua fazendo o cinema do seu jeito, não que isso seja um elogio!

E Vale o Ingresso?
‘Nas Terras Perdidas’ se esforça para tomar o posto de pior adaptação de um texto George R. R. Martin que pertence ao final Game of Thrones. Assim, mesmo que Milla Jovovich se dedique e Dave Bautista queira se provar um ator com mais de uma expressão, nada aqui é relevante, cativante ou realmente consegue capturar a sua atenção.
Pois a conclusão que se chega é que esta é uma parte da saga Anjos da Noite, misturado com Capitão Sky e o Mundo de Amanhã e com um toque de Mad Max de baixo orçamento, que alguém achou interessante levar até o cinema. E o nome a gente conhece e ama colocar sua esposa como protagonista!
‘Nas Terras Perdidas’ está em cartaz no Cine A
'Nas Terras Perdidas' se esforça para tomar o posto de pior adaptação de um texto George R. R. Martin que pertence ao final Game of Thrones.